domingo, 22 de junho de 2014

Inovações no Jornalismo Brasileiro na década de 50


A década de 50 no Brasil favoreceu os jornais pelo clima de tolerância e euforia. Eles deram um grande salto para uma nova etapa em sua história. Houve grandes inovações na parte gráfica e técnica. O Diário Carioca, na época foi um dos jornais mais influentes do país e foi responsável pela modernização da imprensa brasileira.
O jornal se inspirou na imprensa norte- americana, adaptando técnicas como o “Lead”, que atenuou o brasileiríssimo “Sublead” criado por Luis Paulista houve também o lançamento do primeiro “Manual de Redação Jornalística” e a criação do “Copidesque”. O “Sublead” é o parágrafo que dá continuidade ao lead, complementando as informações contidas na abertura da matéria. O Manual de redação é um livro, de orientação de como escrever um texto jornalístico, dentro dos padrões do veículo à qual ele pertence. Cada meio de comunicação tem o seu manual, contendo o modo como deve ser escrito na matéria diversos itens como datas, siglas, números e etc. Ele introduz o jornalista aos valores éticos do veículo para que ao ocorra uma descaracterização do interesse jornalístico na produção de uma matéria. Já o “Copidesque” é uma figura quase extinta das redações. Ele é responsável pela revisão dos textos e além de apontar incorreções, modifica os textos para que eles fiquem padronizados, para a publicação.
Através do Diário Carioca, outros jornais também se sentiram impulsionados a implantar mudanças dentro da redação e outros fatores além dos textos começaram ganhar atenção dentro do jornal como, o visual da primeira página e as chamadas para as matérias.

Este período bom para a imprensa com a liberdade de criticas e elogios se prolongou até o golpe militar. Porém as modificações implantadas na década de 50 sobreviveram ao golpe e se fazem presentes na imprensa até os dias de hoje.

Karina Costa

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