
O jornal se inspirou na imprensa norte-
americana, adaptando técnicas como o “Lead”, que atenuou o brasileiríssimo
“Sublead” criado por Luis Paulista houve também o lançamento do primeiro “Manual
de Redação Jornalística” e a criação do “Copidesque”. O “Sublead” é o parágrafo
que dá continuidade ao lead, complementando as informações contidas na abertura
da matéria. O Manual de redação é um livro, de orientação de como escrever um
texto jornalístico, dentro dos padrões do veículo à qual ele pertence. Cada
meio de comunicação tem o seu manual, contendo o modo como deve ser escrito na
matéria diversos itens como datas, siglas, números e etc. Ele introduz o
jornalista aos valores éticos do veículo para que ao ocorra uma
descaracterização do interesse jornalístico na produção de uma matéria. Já o
“Copidesque” é uma figura quase extinta das redações. Ele é responsável pela
revisão dos textos e além de apontar incorreções, modifica os textos para que
eles fiquem padronizados, para a publicação.
Através do Diário Carioca, outros jornais
também se sentiram impulsionados a implantar mudanças dentro da redação e outros
fatores além dos textos começaram ganhar atenção dentro do jornal como, o
visual da primeira página e as chamadas para as matérias.
Este período bom para a imprensa com a
liberdade de criticas e elogios se prolongou até o golpe militar. Porém as modificações
implantadas na década de 50 sobreviveram ao golpe e se fazem presentes na
imprensa até os dias de hoje.
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