“De todos os meios de expressão, a fotografia é o único que
fixa para sempre o instante preciso e transitório. Nós, fotógrafos, lidamos com
coisas que estão continuamente desaparecendo e, uma vez desaparecidas, não há
mecanismo no mundo capaz de faze-Ias voltar outra vez. Não podemos revelar ou
copiar uma memória”. Henri Cartier-Bresson
Hoje o ato de eternizar momentos se tornou um
fenômeno que está ao alcance de nossas mãos. Os equipamentos eletrônicos
presentes em nosso dia a dia como tablets,
smartphones, câmeras fotográficas
entre outros, nos permitem facilmente capturar um instante, transformá-lo em
uma história e compartilhá-lo em questão de segundos com milhares de pessoas
através da internet. Redes sociais, específicas para fotografia, e os
auto-retratos, chamados de selfie, são
febre mundial.
Como hobbie
e forma de expressão, a fotografia já faz parte do cotidiano de grande parte da
população mundial. No Jornalismo ela é indispensável para o registro dos fatos a
serem publicados, e este fenômeno presente na profissão não é recente. No
século XIX, a invenção da máquina fotográfica foi vista na sociedade como um
espelho de uma realidade incontestável. Assim o realismo fotográfico, se tornou
um farol orientador da prática jornalística.
Sua participação para produção e veiculação de
noticias é essencial. Fotografar bem, não é garantia para ser um bom
fotojornalista, além disto, a área se tornou uma das mais disputadas dentro da
profissão, pois a concorrência não vem apenas dos graduados em Jornalismo.
Muitos fotógrafos fora da área também disputam vagas dentro da redação.
Mediante a
isto é indispensável que o fotojornalista, tenha o faro de repórter e procure
desenvolver seu trabalho da melhor forma possível. Ele precisa antes de tudo
está atento e preparado em todos os momentos, pois se perder aquele “instante”
do acontecimento, ele nunca mais o terá de volta. É preciso ter em foco qual é
a mensagem desejada para repassar ao público, pois ao fotografar algo, não se
usa apenas a câmera fotográfica, mas toda a bagagem cultural do repórter fotográfico
sendo possível como disse Jefferson Luiz Maleski, uma imagem ser descrita com mil
palavras e mil palavras com uma imagem.