Francisco de Assis
Chateaubriand Bandeira de Mello era paraibano, e foi um dos homens mais
influentes do Brasil nas décadas de 40 e 50, em vários campos da sociedade.
Chateaubriand criou e
dirigiu a maior cadeia de imprensa no país, o Diários Associados, que começa a se formar no final dos anos 30 e
chega a reunir mais de 100 jornais, revistas e estações de rádio. Também é
conhecido como o co-criador e fundador, em 1947, do Museu de Arte de São Paulo
(MASP).
Assis Chateaubriand foi
alfabetizado aos 12 anos, e estreou no jornalismo aos 15, na "Gazeta do
Norte". Escreveu também no "Jornal Pequeno" e no "Diário de
Pernambuco".
Em 1924, assumiu a direção
de "O Jornal", onde começa a colocar os artigos de opinião. A ética
não era o seu forte: chantageava as empresas que não anunciassem em seus
veículos, publicava poesias de seus maiores anunciantes e mentia descaradamente
para atingir aos inimigos.
Assis era um homem inovador.
Trouxe para o Brasil a Máquina Multicolor, a fotografia e criou os anúncios.
Além do início da televisão brasileira, A TV TUPI.
Em 1960, o maior império das
telecomunicações no país estava endividado. Assis Chateaubriand sofreu uma
trombose que o deixou paralisado e o fez comunicar-se através de uma máquina de
escrever adaptada. Chatô (como é conhecido), morreu em 1968. Hoje, o Diários
Associados é o 6º maior grupo de comunicações do país.
No ano de 1999, duas escolas
de samba homenagearam Chatô, entre elas a escola do grupo especial Acadêmicos
do Grande Rio, que levou para a avenida o samba-enredo: "Ei, ei ei,
Chatô é o nosso Rei!".
Além disso, Assis Chateuabriand tem um livro que conta toda a sua história. A obra, escrita por Fernando Morais, conta com riqueza de detalhes a história de um dos brasileiros mais poderosos da história. Leia: "Chatô - O Rei do Brasil".
Se interessou? Ouça o samba, que ficou incrível!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário