terça-feira, 5 de agosto de 2014

O CASO VLADIMIR HERZOG: UM SÍMBOLO DA LUTA PELA DEMOCRACIA, LIBERDADE E JUSTIÇA!

"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos ante atrocidades sofridas por outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." Vladimir Herzog




Vladimir Herzog foi um jornalista que foi torturado até a morte durante a época do Regime Militar.  Foi chamado para "prestar esclarecimentos" sobre suas "ligações e atividades criminosas".
Em 24 de outubro de 1975,  Herzog foi chamado para prestar depoimento sobre as ligações que mantinha com o Partido Comunista Brasileiro. Na época Vladimir era diretor de jornalismo da TV CULTURA, e no dia seguinte compareceu ao DOI-CODI.
Vlado ficou preso com mais dois jornalistas, Duque Estrada e Oswaldo Konder. Herzog negou qualquer ligação ao PCB. A partir daí, os outros dois jornalistas ficaram em um corredor, de onde podiam ouvir o som da tortura, abafado com um rádio ligado muito alto. Logo depois, Konder foi levado à tortura, e Vlado não mais foi visto com vida.
A informação que chegou a família de Herzog e todo o povo foi que "cerca de 15h, o jornalista Vladimir Herzog suicidou-se no DOI/CODI/II Exército". Na época, era comum o governo divulgar que as vítimas de tortura e assassinato haviam se suicidado, o que gerou comentários de que Vladimir Herzog foi "suicidado" pela ditadura.

Em 2009, mais de 30 anos após a morte de Vlado, surgiu o Instituto Vladimir Herzog. O instituto tem três objetivos: organizar todo o material jornalístico sobre a vida e obra de Vladimir, promover palestras e debates, além de ser o responsável pelo Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos.
É importante ressaltar que todos nós brasileiros, e principalmente, todos aqueles que estudam o Jornalismo, devem entender o quanto a nossa liberdade é importante. O quanto ela foi batalhada para conseguirmos viver como vivemos hoje. Vladimir é só um deles, muitos jornalistas morreram para que hoje nós conseguíssemos usufruir, pelo menos um pouco, da nossa liberdade de expressão. Por isso, não se vendam em troca de nada, não mintam, não enganem o seu público, sirva a eles da maneira mais ética possível. Muitas pessoas lutaram para que o jornalismo funcionasse. 

Luna Oliva

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

DO YOU SPEAK ENGLISH?



No mundo globalizado em que vivemos hoje, está mais do que comprovado o quão importante é saber se comunicar em outras línguas. No mercado de trabalho, por exemplo, as empresas dão preferência aos candidatos que, além de dominar os aspectos técnicos exigidos, têm o domínio de outros idiomas.
Contudo, quando falamos em fluência em outras línguas, não há como não mencionar a Língua Inglesa. Ela pode não ser a mais falada do mundo (o mandarim é o idioma mais falado), mas os países sempre a têm como segunda língua, o que facilita a comunicação entre os povos.
Para o jornalista é imprescindível ter o domínio do inglês. Aliás, as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduação em Jornalismo (2013), instituem como uma das competências a ser desenvolvida durante o curso, o “domínio instrumental de, pelo menos, dois outros idiomas – preferencialmente inglês e espanhol, integrantes que são do contexto geopolítico em que o Brasil está inserido;”. Ou seja, o jornalista TEM que dominar outros idiomas além do seu.
Como sempre estaremos lidando com o inglês, aprendê-lo é essencial. Já o espanhol, também é exigido, pois, é a segunda língua mais falada no ocidente, além de o Brasil ser rodeado por países que, em sua maioria, falam espanhol.
Fora estes dois idiomas mencionados nas Diretrizes, o jornalista pode se dedicar a outras línguas, porque, além de ser um diferencial no currículo, determinadas áreas de atuação exigem domínios específicos de falas específicas.
Muitos estudantes geralmente têm essa dúvida, de qual idioma é o mais adequado à sua área de atuação. No blog Novo em Folha (http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/03/02/que-idiomas-sao-importantes/), esse questionamento é bem esclarecido, pois a autora do texto explica que não há uma língua mais importante que a outra, o jornalista tem que a todo o tempo buscar se aprimorar, mas dependendo de qual vertente for atuar, deverá direcionar seus estudos. 

Este vídeo também é muito interessante e explicativo. Vale a pena assistir.  https://www.youtube.com/watch?v=k80mcee-Kc0

Amanda Oliveira

domingo, 3 de agosto de 2014

INDICAÇÃO DA SEMANA LIVRO : ROBINSON CRUSOÉ

É fato que a leitura é essencial quando se deseja ser jornalista, pois ela melhor fonte de conhecimento que se pode obter. Um jornalista deve sempre está com a leitura em dia, é preciso que não se priorize apenas a leitura de livros que fazem parte da atualidade como, por exemplo, os grandes best-sellers, mas que se leia os clássicos da literatura mundial também.

Um clássico que não pode faltar na estante é Robinson Crusoé. A história escrita por Daniel Defoe teve inicio em um jornal e depois se tornou um clássico da literatura mundial. Defoe é considerado precursor do romance realista inglês e do Jornalismo moderno. Robinson Crusoé começou como um folhetim, e mediante ao sucesso posteriormente se tornou um livro.

Crusoé sonhava em sair pelo mar em busca de aventuras. Quando alcança a maior idade, deixa o conforto de seu lar e embarca em várias viagens. Em uma de suas aventuras pelo mar o navio em que estava sofre um acidente e naufraga. Crusoé é o único sobrevivente, e acaba indo parar em uma ilha inabitada. Ele precisa então procurar a melhor forma de sobreviver aos perigos e a solidão que o cercam sozinho nesta ilha.

Com o andamento da leitura deste livro é possível retirar diversas experiência de vida, como perseverança, esperança e inteligência de Crusoé nos desafios que ele vive durante os 28 anos em que vive na ilha. Além disto, a história foi escrita em 1719, o que nos permite ter uma base de entendimento e conhecimento mais amplo sobre como os folhetins eram escritos.


É possível também observar semelhanças entre a história de Crusoé com Chuck Noland do filme Náufrago (2000) com Tom Hanks. Porém o livro teve sua própria história sendo adaptadas várias vezes no cinema, a mais recente foi em (1997) com o ator Pierce Brosnan como Robinson Crusoé. 




TRAILER : ROBINSON CRUSOÉ



TRAILER : NÁUFRAGO




Karina Costa


sábado, 2 de agosto de 2014

O QUE FAZ UM FATO SER CONSIDERADO NOTÍCIA? DESCUBRA AGORA!


Se acompanharmos diferentes meios de comunicação diariamente, como a televisão, o rádio, e o jornal impresso; veremos que, em sua maioria, as notícias são as mesmas. Claro que são tratadas de diferentes maneiras, já que cada meio trabalha de uma forma para transmitir a informação ao seu público.
O fato de trabalharem com a mesma notícia acontece principalmente devido a teoria do agendamento, que já foi explicada aqui no blog (http://universo-jornalistico.blogspot.com.br/2014/06/teoria-do-agendamento.html).
Mas, acontece também porque para um fato se tornar notícia, é necessário ter algumas características. Essas características serão explicadas nas próximas linhas.
A notícia é a narração dos últimos fatos ocorridos ou com possibilidade de ocorrer, em qualquer campo de atividade, e que, no julgamento do jornalista, interessam ou tem importância para o público a quem se dirigem.
Toda notícia precisa ser obviamente, atual, é isso que distingue uma notícia de uma informação histórica. É preciso também que ela seja verdadeira, e mais do que isso, é preciso transmitir ao público a impressão de que ela é realmente verdadeira: com provas, fontes, fotos.
Algo que é extremamente importante: a proximidade e a consequência. Quanto mais próxima ela estiver do leitor, quando a notícia afeta a vida do leitor, traz consequências para o dia a dia, ela se torna mais interessante, mais importante, mais notícia.
Quando é algo inédito e exclusivo, é ainda mais notícia. Quando o fato se refere a um conflito, uma situação rara ou algo muito dramático, se torna mais notícia.
É importante destacar e deixar bem claro, que existem diferentes veículos de comunicação. E nem sempre o que é notícia para um estilo de veículo, é para outro, depende muito da forma com que cada um trabalha. Depende de muitos fatores para uma notícia ser considerada mais quente, ou menos quente em um veículo, como: linha editorial, interesse do veículo no assunto, interesse dos anunciantes, e claro, se o fato está ou não incluído na Agenda Setting.

 Luna Oliva