"Quando perdemos a capacidade de nos indignarmos ante atrocidades sofridas por outros, perdemos também o direito de nos considerarmos seres humanos civilizados." Vladimir Herzog
Vladimir Herzog foi um
jornalista que foi torturado até a morte durante a época do Regime
Militar. Foi chamado para "prestar
esclarecimentos" sobre suas "ligações e atividades criminosas".
Em 24 de outubro de
1975, Herzog foi chamado para prestar
depoimento sobre as ligações que mantinha com o Partido Comunista Brasileiro.
Na época Vladimir era diretor de jornalismo da TV CULTURA, e no dia seguinte compareceu
ao DOI-CODI.
Vlado ficou preso com mais
dois jornalistas, Duque Estrada e Oswaldo Konder. Herzog negou qualquer ligação
ao PCB. A partir daí, os outros dois jornalistas ficaram em um corredor, de
onde podiam ouvir o som da tortura, abafado com um rádio ligado muito alto. Logo
depois, Konder foi levado à tortura, e Vlado não mais foi visto com vida.
A informação que chegou a
família de Herzog e todo o povo foi que "cerca de 15h, o jornalista
Vladimir Herzog suicidou-se no DOI/CODI/II Exército". Na época, era comum
o governo divulgar que as vítimas de tortura e assassinato haviam se suicidado,
o que gerou comentários de que Vladimir Herzog foi "suicidado" pela
ditadura.
Em
2009, mais de 30 anos após a morte de Vlado, surgiu o Instituto Vladimir Herzog. O instituto tem três objetivos: organizar todo o
material jornalístico sobre a vida e obra de Vladimir, promover palestras e
debates, além de ser o responsável pelo Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de
Anistia e Direitos Humanos.
É importante ressaltar que
todos nós brasileiros, e principalmente, todos aqueles que estudam o Jornalismo,
devem entender o quanto a nossa liberdade é importante. O quanto ela foi
batalhada para conseguirmos viver como vivemos hoje. Vladimir é só um deles,
muitos jornalistas morreram para que hoje nós conseguíssemos usufruir, pelo
menos um pouco, da nossa liberdade de expressão. Por isso, não se vendam em
troca de nada, não mintam, não enganem o seu público, sirva a eles da maneira
mais ética possível. Muitas pessoas lutaram para que o jornalismo funcionasse.
Luna Oliva |
terça-feira, 5 de agosto de 2014
O CASO VLADIMIR HERZOG: UM SÍMBOLO DA LUTA PELA DEMOCRACIA, LIBERDADE E JUSTIÇA!
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
DO YOU SPEAK ENGLISH?
No mundo globalizado
em que vivemos hoje, está mais do que comprovado o quão importante é saber se
comunicar em outras línguas. No mercado de trabalho, por exemplo, as empresas
dão preferência aos candidatos que, além de dominar os aspectos técnicos
exigidos, têm o domínio de outros idiomas.
Contudo, quando
falamos em fluência em outras línguas, não há como não mencionar a Língua
Inglesa. Ela pode não ser a mais falada do mundo (o mandarim é o idioma mais
falado), mas os países sempre a têm como segunda língua, o que facilita a
comunicação entre os povos.
Para o jornalista é
imprescindível ter o domínio do inglês. Aliás, as Diretrizes Curriculares
Nacionais para o curso de graduação em Jornalismo (2013), instituem como uma
das competências a ser desenvolvida durante o curso, o “domínio instrumental
de, pelo menos, dois outros idiomas – preferencialmente inglês e espanhol,
integrantes que são do contexto geopolítico em que o Brasil está inserido;”. Ou
seja, o jornalista TEM que dominar outros idiomas além do seu.
Como sempre estaremos
lidando com o inglês, aprendê-lo é essencial. Já o espanhol, também é exigido,
pois, é a segunda língua mais falada no ocidente, além de o Brasil ser rodeado
por países que, em sua maioria, falam espanhol.
Fora estes dois
idiomas mencionados nas Diretrizes, o jornalista pode se dedicar a outras
línguas, porque, além de ser um diferencial no currículo, determinadas áreas de
atuação exigem domínios específicos de falas específicas.
Muitos estudantes
geralmente têm essa dúvida, de qual idioma é o mais adequado à sua área de
atuação. No blog Novo em Folha
(http://novoemfolha.blogfolha.uol.com.br/2012/03/02/que-idiomas-sao-importantes/),
esse questionamento é bem esclarecido, pois a autora do texto explica que não
há uma língua mais importante que a outra, o jornalista tem que a todo o tempo
buscar se aprimorar, mas dependendo de qual vertente for atuar, deverá
direcionar seus estudos.
Este vídeo também é
muito interessante e explicativo. Vale a pena assistir. https://www.youtube.com/watch?v=k80mcee-Kc0
Amanda Oliveira
domingo, 3 de agosto de 2014
INDICAÇÃO DA SEMANA LIVRO : ROBINSON CRUSOÉ
É fato que a leitura é essencial
quando se deseja ser jornalista, pois ela melhor fonte de conhecimento que se
pode obter. Um jornalista deve sempre está com a leitura em dia, é preciso que
não se priorize apenas a leitura de livros que fazem parte da atualidade como,
por exemplo, os grandes best-sellers, mas que se leia os clássicos da
literatura mundial também.
Um clássico que não pode faltar
na estante é Robinson Crusoé. A história escrita por Daniel Defoe teve inicio
em um jornal e depois se tornou um clássico da literatura mundial. Defoe é
considerado precursor do romance realista inglês e do Jornalismo moderno.
Robinson Crusoé começou como um folhetim, e mediante ao sucesso posteriormente
se tornou um livro.
Crusoé sonhava em sair pelo mar
em busca de aventuras. Quando alcança a maior idade, deixa o conforto de seu
lar e embarca em várias viagens. Em uma de suas aventuras pelo mar o navio em
que estava sofre um acidente e naufraga. Crusoé é o único sobrevivente, e acaba
indo parar em uma ilha inabitada. Ele precisa então procurar a melhor forma de
sobreviver aos perigos e a solidão que o cercam sozinho nesta ilha.
Com o andamento da leitura deste
livro é possível retirar diversas experiência de vida, como perseverança,
esperança e inteligência de Crusoé nos desafios que ele vive durante os 28 anos
em que vive na ilha. Além disto, a história foi escrita em 1719, o que nos
permite ter uma base de entendimento e conhecimento mais amplo sobre como os
folhetins eram escritos.
É possível também observar
semelhanças entre a história de Crusoé com Chuck Noland do filme Náufrago
(2000) com Tom Hanks. Porém o livro teve sua própria história sendo adaptadas
várias vezes no cinema, a mais recente foi em (1997) com o ator Pierce Brosnan
como Robinson Crusoé.
TRAILER : ROBINSON CRUSOÉ
TRAILER : NÁUFRAGO
Karina Costa
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sábado, 2 de agosto de 2014
O QUE FAZ UM FATO SER CONSIDERADO NOTÍCIA? DESCUBRA AGORA!
Se
acompanharmos diferentes meios de comunicação diariamente, como a televisão, o
rádio, e o jornal impresso; veremos que, em sua maioria, as notícias são as
mesmas. Claro que são tratadas de diferentes maneiras, já que cada meio
trabalha de uma forma para transmitir a informação ao seu público.
O
fato de trabalharem com a mesma notícia acontece principalmente devido a teoria
do agendamento, que já foi explicada aqui no blog (http://universo-jornalistico.blogspot.com.br/2014/06/teoria-do-agendamento.html).
Mas,
acontece também porque para um fato se tornar notícia, é necessário ter algumas
características. Essas características serão explicadas nas próximas linhas.
A
notícia é a narração dos últimos fatos ocorridos ou com possibilidade de
ocorrer, em qualquer campo de atividade, e que, no julgamento do jornalista,
interessam ou tem importância para o público a quem se dirigem.
Toda
notícia precisa ser obviamente, atual, é isso que distingue uma notícia de uma
informação histórica. É preciso também que ela seja verdadeira, e mais do que
isso, é preciso transmitir ao público a impressão de que ela é realmente
verdadeira: com provas, fontes, fotos.
Algo
que é extremamente importante: a proximidade e a consequência. Quanto mais
próxima ela estiver do leitor, quando a notícia afeta a vida do leitor, traz
consequências para o dia a dia, ela se torna mais interessante, mais
importante, mais notícia.
Quando
é algo inédito e exclusivo, é ainda mais notícia. Quando o fato se refere a um
conflito, uma situação rara ou algo muito dramático, se torna mais notícia.
É
importante destacar e deixar bem claro, que existem diferentes veículos de
comunicação. E nem sempre o que é notícia para um estilo de veículo, é para
outro, depende muito da forma com que cada um trabalha. Depende de muitos
fatores para uma notícia ser considerada mais quente, ou menos quente em um
veículo, como: linha editorial, interesse do veículo no assunto, interesse dos
anunciantes, e claro, se o fato está ou não incluído na Agenda Setting.
Luna Oliva
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