Se não deu no ESSO, não aconteceu!!!

O Repórter ESSO foi um noticiário revolucionário que surgiu em 1941. Mudou completamente a história da Imprensa. Primeiramente do rádio, e depois da televisão. Eram transmitidas resenhas de notícias nacionais e internacionais.

A primeira transmissão foi em 28 de agosto de 1941, que ficou no ar por quase 30 minutos. O programa de rádio se tornou de grande audiência, o que fez surgir a frase: "Se não deu no ESSO, não aconteceu!".

O Repórter ESSO transmitiu notícias históricas. Como a Renúncia de Getúlio Vargas (1945),  a morte de Adolf Hitler (1945),  o suicídio de Getúlio Vargas (1954), a morte de Carmem Miranda (1955), a vitória de Fidel Castro na Revolução Cubana (1959) e a renúncia de Jânio Quadros (1961).

A última transmissão do Repórter ESSO foi em 31 de dezembro de 1968. Uma transmissão muito emocionante, onde se vê na voz do locutor - Roberto Figueiredo -, uma forte emoção em estar transmitindo essa última edição do Repórter ESSO. Figueiredo sabia que, naquele momento, estava fazendo parte da história da imprensa no Brasil. 

Luna Oliva

As modificações no jornalismo do século XIX

As mudanças decorrentes da revolução francesa levam ao nascimento de um novo jornalismo chamado de Penny Press, que são jornais que custam um centavo e que tem como objetivo alcançar um número maior de pessoas, o que levou ao aumento das tiragens.
Os jornais são vistos como um negócio que pode gerar lucros. Com a comercialização da imprensa ocorrem várias adaptações. O foco se tornou fornecer informações, não propaganda. E os artigos de opinião dão lugar às noticias de interesse humano, como crimes, moda, histórias populares, entre outros. Isto contribuiu para o surgimento da imprensa sensacionalista nomeada pelos Estados Unidos de “Jornalismo Amarelo”. 

Outros fatores que influenciaram o jornalismo no século XIX, que é considerada a época ouro da imprensa, foram: evolução do sistema econômico, o crescimento da tecnologia, fatores sociais e a evolução do sistema político no reconhecimento da liberdade e no rumo à democracia.

Essas transformações foram essenciais para conduzir o jornalismo à independência, pois os jornais deixam de receber auxilio de partidos políticos. Deste modo ocorre a introdução de métodos que fazem parte da fundamentação da noticia até os dias de hoje, como a imparcialidade e a objetividade.

Karina Costa 

A RESPONSABILIDADE DO JORNALISMO

Segundo o site Significados.com.br “Responsabilidade é um substantivo feminino com origem no latim e que demonstra a qualidade do que é responsável, ou obrigação de responder por atos próprios ou alheios, ou por uma coisa confiada.”. Estudantes de jornalismo já devem ter ouvido inúmeras vezes o quanto essa profissão é importante e o impacto que ela causa na sociedade, afinal o jornalista é um “formador de opinião”.

Quem acompanhou nos últimos dias o terrível caso do linchamento da dona-de-casa Fabiane Maria de Jesus, ocorrido no dia 3 no bairro do Morrinhos na cidade de Guarujá, litoral paulista, pôde perceber como uma informação mal apurada e irresponsavelmente veiculada provocou a morte de uma inocente.

Na edição dessa semana do jornal “Boqnews” da cidade de Santos, a coluna “Ideias & Distrações” escrita pelo jornalista Marcus Vinícius Batista abordava este tema.

Com o título de “Fofoqueiros e selvagens” ela dizia: “A morte de Fabiane Maria de Jesus também nos permite pensar sobre o que fazem os jornalistas (e os pseudo-repórteres). A postura de uma página como Guarujá Alerta despertou o espírito de corpo em muita gente da imprensa. A principal defesa, ainda que simplista, foi apontar a lanterna sobre os responsáveis pela página e dizer: “não são jornalistas.”

Não são jornalistas porque não possuem diploma? Ou não o são porque desrespeitaram princípios elementares da profissão, como pesquisa, apuração, checagem, entrevista? Sensibilidade e responsabilidade não estão escritas em canudos acadêmicos, e sim tatuadas naqueles que escrevem de olho no outro e cientes de que palavras têm consequências, seja no The NY Times, seja em qualquer postagem de uma rede social.

Agarrar-se ao diploma só reforça o quanto os jornalistas se tornaram frágeis diante das mudanças sociais a partir dos meios de comunicação e as novas tecnologias. Em vez de subir no pedestal da arrogância que exime de responsabilidades, é a hora de rever práticas não tão profissionais que se tornaram cotidianas.” (Para ler o texto completo acesse o link: http://www.boqnews.com/colunas/fofoqueiros-e-selvagens/).

Depois de tudo isso é importante refletir sobre o impacto dos meios de comunicação, principalmente da internet. É preciso ter em mente que qualquer um que veicular uma informação se torna responsável por ela, logo é preciso muito cuidado para que casos como este não voltem a ocorrer.

Abaixo temos um vídeo que encontramos a respeito do jornalismo e a responsabilidade.

Amanda Oliveira

TEORIA MECANICISTA: O PODER DE PERSUASÃO!!!

Luna Oliva

UM NOVO OLHAR ATRAVÉS DA FOTOGRAFIA

Foto: Luiz Carlos Jr

Semana passada, na faculdade, tivemos uma palestra muito interessante com o fotógrafo Luiz Carlos dos Santos Junior. Suas fotografias têm como tema principal, a África. Ele gosta de fotografar os animais selvagens de diversos países da África, principalmente os felinos.
Sua missão é “inspirar pessoas a se apaixonar pelo nosso planeta através de suas imagens.”.

Ele também é o idealizador e mantenedor de um projeto chamado Wildlife Project (Projeto Vida Selvagem), que tem como objetivo educar crianças, por meio da fotografia, a entender mais sobre a natureza, com foco na preocupação com a extinção de diversos animais e a preservação.

O projeto é dividido, segundo Luiz Carlos Jr, em duas fases. A primeira tem início em uma creche onde ele dá aulas de inglês para crianças, já falando a respeito da natureza. A segunda fase é introduzir os jovens no mundo da fotografia da vida selvagem.

Após a palestra, realizamos uma entrevista com uma das alunas do projeto, Thamires dos Santos Mendonça de 13 anos.

Thamires dos Santos Mendonça

Thamires conta que a oportunidade para participar do projeto surgiu quando ela ainda era criança e estudava em uma creche onde Luiz Carlos Jr, ministrava aulas de inglês.

Quando Thamires completou 13 anos, assistiu a uma palestra dele e se interessou em participar da “2ª fase” do projeto. Com isso, sua mãe pediu à diretora da creche onde tinha estudado, para que conversasse com Luiz Carlos Jr para que a menina pudesse ingressar.

Foto: Thamires dos Santos Mendonça

Quando perguntamos a ela se já teve alguma experiência marcante com a fotografia, ela disse que ainda não, mas ama fotografar.

Perguntamos à Thamires sobre os efeitos do projeto em sua vida. Ela disse que, o que mais acha interessante no projeto é o foco que ele tem na preservação da natureza, em ensinar aos jovens a importância que ela tem, considerando que muitos hoje não têm mais esse interesse. 

Para Thamires, o impacto que a fotografia causa é o da SENSIBILIDADE. Segundo ela, com o impacto da tecnologia e a sensação de segurança que ela traz, as pessoas se tornaram frias, perderam a sensibilidade, e para Thamires, tudo é frágil.

Em relação ao seu futuro, Thamires nos contou que sempre foi voluntária na igreja e que por isso gosta de contato com pessoas. Ela disse que quer um dia inspirar pessoas, assim como cresceu com pessoas que a inspiram. Para ela, a sensibilidade que uma criança tem, não depende ela, e sim do meio em que ela vive, pois são os mais velhos que servem de modelo para elas. Por isso, Thamires diz que “as pessoas deviam tentar ter mais sensibilidade”.

Thamires faz curso de violão, canto e de fotografia. Ela conta que pretende cursar na faculdade Artes Cênicas ou História, mas com certeza disse que faria alguma coisa ligada à fotografia e que a faria inspirar pessoas. “Você inspira as pessoas com o que faz.”

Bom pessoal, pra quem quiser conferir um pouco desse trabalho incrível, amanhã, 05 de maio, haverá uma exposição fotográfica em Santos, no Espaço Tremendão (Rua Brás Cubas, 404) às 19h30. Vale a pena conferir!

Aqui temos um vídeo com um breve resumo desse maravilhoso trabalho!

“Todo mundo tem seu olhar na fotografia”. - Thamires dos Santos Mendonça

Amanda Oliveira

 

Você já conhece a Land-Art?

Cobertura da Costa

A Landscape-Art surgiu em finais da década de 1960, como uma contraposição à cultura tecnológica e industrial, pois consiste em instalações de arte ambiental. Ela foi apresentada ao público em uma exposição organizada na Dwan Gallery,Nova York, em 1968.Land-Art porém é, mais que uma intervenção na natureza porque  propõe uma nova perspectiva e um novo olhar sobre ela.

Os artistas Christo e sua esposa Jeanne Claude ficaram conhecidos nos anos 70 na land-art por embrulharem paisagens e monumentos.
O trabalho atual do casal é a construção do ”Over the River”. O projeto conseguiu ser aprovado após vários anos, ele incluirá painéis de tecido distribuídos em seções ao longo do trecho de 42 quilômetros do rio Arkansas. Cabos de fio de aço serão ancorados na parte superior das margens do rio e vão atravessá-lo e servir de fixação para os painéis de tecido que irão criar ondas cintilantes de tecido

A cobertura do Reichstag que é o primeiro parlamento Alemão
foi o trabalho que tornou o casal conhecido.

A ideia do “Over the River” começou em meados dos anos 90, mas as preocupações com os impactos ambientais que 5,9 milhas de tecido poderiam ter sobre a vida selvagem ao redor do rio atrasaram sua realização. Porém com a aprovação serão incluídas 100 medidas para suavizar os impactos sobre a vida selvagem, de trânsito ou de segurança durante a instalação e exposição do trabalho que tem previsão para ser exibido durante duas semanas em agosto deste ano.

 

Karina Costa

CINEJORNAL BRASILEIRO: UMA PARTE MUITO IMPORTANTE DA HISTÓRIA DA IMPRENSA!!!

Durante o Governo Vargas surgiu o DIP (Departamento de Imprensa e Propaganda), em dezembro de 1939. Seu objetivo principal era centralizar a propaganda, censurar jornais, prender jornalistas, organizar manifestações cívicas, fazer festas patrióticas e etc. 

O DIP permitia ao Governo Vargas exercer o controle de toda a informação que era transmitida ao povo brasileiro.

Uma dos programas mais marcantes do DIP foi o Cinejornal Brasileiro, que eram uma série de curtas metragens transmitidos, obrigatoriamente,  antes das sessões de cinema. O Cinejornal fazia crônicas da política nacional, recorrendo ao forte impacto dos recursos audiovisuais. Muitos curtas metragens eram transmitidos para países como Argentina, Uruguai e Paraguai. 

Luna Oliva

Os dez mandamentos e os sete pecados da imprensa segundo Paul Johnson!!!

                                                            Os Mandamentos

1-Desejo de descobrir as verdades. (E de contá-las, deve vir acompanhado da apuração dos fatos).

2-Pensar nas consequências . (De tudo que nós dissermos e tomar cuidado para que maus julgamentos não sejam feitos).

3-Contar a verdade não basta. (É preciso que os fatos sejam explicados e resolvidos).

4-Impulso de educar. (Precisa existir continuamente).

5-Distinguir opinião publica de opinião popular. (Pois os veículos jornalísticos muitas vezes são o estágio inicial na formação de opinião de vários acontecimentos).

6- Liderar. (É importante a responsabilidade e seriedade profissional para isto).

7-Mostrar coragem.(Para enfrentar os desafios  que acompanham diariamente a profissão).

8-Admitir o erro (É importante para criação de vínculos de confiança com o leitor).

9-Ser imparcial. (Não permitir que sua opinião influencie na notícia).

10-Respeitar e honrar as palavras. (Ambas são seguidas da verdade).

Os Pecados

1-Distorção (Pode aparecer de muitas formas, é preciso evitá-la).

2-Culto das falsas imagens (Muitos associam a distorção que ocorre na TV, mas, o fenômeno já havia sido diagnosticado por Walter Lipmann em 1922 no livro Opinion Public).

3-Invasão da privacidade. (Precisamos ter noção que existem limites e que eles devem ser respeitados).

4-Assassinato de personagem. (Mídia é influência, e quando ela se torna hostil a algo se torna uma arma poderosa).

5-Explosão do sexo. (Tem sido utilizado pela mídia sem pudor).

6-Envenenamento das mentes das crianças. (Pelo acesso ao que elas escutam, e vêem e lêem).

7-Abuso do poder (O acesso a ele pode corromper os veículos e os profissionais).

 Karina Costa